Joga como mulher

Não é para menos, já que a rotina de treinos das meninas é intensa e conta com profissionais qualificadas nas equipes técnicas. “Aprendi na prática que quanto mais treinos, melhores os resultados” contou Fernandinha, atleta que ajudou a levar o time de basquete até a final, contra a ESPM. Além dos treinos marcados pela treinadora, Fernandinha revela que costuma combinar com as meninas treinos aleatórios e independentes, “apenas para reforçarmos fundamentos do esporte e passar as regrinhas e dica

Estrangeiros no esporte universitário

O acolhimento, a gratidão e as preocupações com o futuro do país que, mesmo com muitos defeitos, virou lar. A UFF é um espaço onde as multiplicidades de origens e histórias se encontram e fazem com que todos se sintam em casa. A universidade possui acordos de cooperação acadêmica com mais de 200 instituições pelo mundo e acolhe muitos daqueles que veem o Brasil como uma oportunidade. As atléticas auxiliam nesse papel de integração, tornando essas pessoas partes fundamentais dos times. Já

Do amarelo e do preto que vêm de dentro

Isso porque os Barões da UFF foram campeões na computação geral do Humaníadas, torneio realizado entre as atléticas dos cursos de Humanas. Carol Santos, presidente da AARI, reconheceu o ótimo desempenho dos times em quadra e viu crescer um sentimento de união e da percepção de que essa conquista só foi possível por todos estarem juntos na missão. Ela admite que, embora a confiança dos atletas tenha aumentado muito, sempre há o que melhorar. “Um troféu de campeão geral deixa todo mundo muito anim

O esporte universitário no cuidado com a saúde mental

A presença de transtornos psicológicos entre estudantes é cada vez mais frequente. Por isso, o Alô, Gragoata realizou uma pesquisa com alunos da UFF a fim de entender a causa de tais problemas. A pesquisa aponta que, para a maioria dos participantes, a universidade é um meio competitivo e pouco acolhedor, o que agrava os quadros de depressão e ansiedade. O caminho que muitos deles escolheram para aliviar o estresse cotidiano foi a prática de esportes com as atléticas. O esporte se tornou uma da

Os espaços da mulher no futebol: Uma análise sobre quem joga, torce e cobre

Esse projeto apresenta uma análise crítica a três possíveis papeis desempenhados pelas mulheres no futebol: jogadoras, torcedoras e jornalistas. À luz de Simone de Beauvoir, Djamila Ribeiro e outras pensadoras sobre os temas específicos, discutem-se as raízes históricas que ainda aprisionam o gênero feminino aos estigmas do patriarcado e dificultam sua performance nos lugares sociais em que escolhem estar. Há, ainda, a busca para o entendimento sobre as formas de opressão pelas quais essas mulheres são submetidas e os meios que encontram para resistirem a elas.

Claudia Magalhães: a paixão e a garra da mulher suburbana

O chão de Olaria já foi palco de muitos sambas, carnavais e realizações de sonhos. É por esse lugar, no subúrbio do Rio de Janeiro, que Claudia Magalhães revela seu amor e seu orgulho. A mulher simples, que tem o jornalismo no coração desde os sete anos, hoje, trabalha para que outras meninas possam seguir o caminho que escolherem, sem terem gênero, raça e classe social como barreiras. Trabalho realizado com Roberto Malfacini.

Jornalismo argentino na Copa do Mundo de 2014: Uma análise sobre objetividade e paixão

A rivalidade entre Brasil e Argentina permeia gerações. Para quem gosta e acompanha, o futebol não se resume às quatro linhas do campo e vai bem além dos noventa minutos. Tratando-se das seleções, portanto, não poderia ser diferente. Isso porque, para além da paixão e devoção aos jogadores e às cores da camisa, uma seleção une todo um povo, torcidas de diferentes times e pessoas de diferentes idades para torcer por uma só figura: a que representa o país frente ao mundo. Independentemente da classe social, gênero ou profissão, o futebol mexe com a paixão. É como disse o eterno Nelson Rodrigues na crônica ‘O divino delinquente’: “há o ser humano por trás da bola, e digo mais: — a bola é um reles, um ínfimo, um ridículo detalhe. O que procuramos no futebol é o drama, é a tragédia, é o horror, é a compaixão.” E o jornalismo esportivo, ao se encarregar de retratar esse fenômeno, abarca, também, os sentimentos dos jornalistas. O futebol vai além da imparcialidade. Por isso, a objetividade jornalística, em época de Copa do Mundo, começa a ser questionada.

Jornalismo como agente: o papel da profissão na luta antirracista

Yasmin Santos relata o racismo presente em sua trajetória profissional e reforça a relevância do Jornalismo na busca pela igualdade racial Enquanto mulher negra e periférica, a trajetória de Yasmin Santos na batalha antirracista é longa e cheia de obstáculos. Mas é quando o jornalismo entra na sua vida, por meio da universidade, que ela cria consciência racial e passa a colocá-la em prática na profissão. Durante coletiva de imprensa, realizada virtualmente no dia 29 de outubro, Yasmin revelou q